quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Baphomet e a adoração ao diabo

No hebraico diz-se Beth-Pe-Vav-Mem-Taf, do qual aplicando-se a cifra Atbash da cabala, se obtém Shin-Vav-Pe-Yod-Aleph, que soletra-se Sophia, palavra grega para sabedoria. Na verdade não é clara a origem da palavra Baphomet, surgindo diversas especulações, podendo ser uma corruptela de Mahomet (Maomé - o nome do profeta do Islã), até o somatório de Baph (Batismo) com Metis (sabedoria) que seria ligado ao deus Baal. Podendo também ser especulativamente a junção do nome de três deuses, sendo estes Baal (Baph), Pho (Moloc), Met (o deus egipcio Set), sendo assim um amalgama destes deuses. A imagem desta entidade teria inspirado a criação da imagem do diabo da Igreja cristã.
Baphomet é um símbolo fálico onde uma de suas representações há um falo devidamente inserido em um vaso como clara referência vulva tendo-se na concepção de Eliphas Levi seios de mulher e o pênis é metaforicamente representado por um Caduceu, sendo frequentemente utilizado na alquimia como alegoria ao coito do rei e da rainha, com a qual o ocultismo tem relação. É ainda representação de um mediador denotando contrariedade a Jesus, representando o espírito divino que 'ligou o céu e a terra', tema recorrente na literatura esotérica, onde na figura Levi esta aponta com um braço para cima e com o outro para baixo (em uma posição muito semelhante a representações de Shiva na Índia). No ocultismo isto representaria o conceito que diz 'assim em cima como embaixo'.
A História da entidade que se tornou patrona da maçonaria, desde sua contemplação nas fogueiras da inquisição católica que combatem mas a repetem de forma injusta e pior, mesmo que muitas vezes se negue por alguns maçons que inclusive dizem haver um novo rito "ateu" (o que não muda a aplicação doutrinaria sob uma outra vestimenta, ateísmo esotérico). E aqui reside outra enorme contradição, uns dizem que o Vaticano usou tal pretexto desta entidade-bode para condena-los, mas que contradiz-se imediatamente com o fato destes terem a visto pela primeira vez nas fogueiras e agregarem este símbolo que os teriam tornado malditos como da Maçonaria e que seria até mesmo uma representação de Satanás.
Sobretudo esta própria entidade comprova mais uma vez no fato destes agregarem este ícone a Maçonaria moderna e seu caráter assimilador misturando a tudo que é religião do ocultismo, mitologia grega ao Hinduísmo, na figura do Dogma e Ritual da Alta Magia, de Eliphas Levi revê-la valores de misericórdia e justiça o que novamente se demonstra uma enorme contradição as suas práticas e a valorização do trabalho e da maternidade que apesar de em aparência demonstra um certo senso nobre acaba-se novamente se contradizendo na prática.
O Resumo é simples e obvio, e confirmado mesmo pelos bruxos Wicca que são pagãs abertamente (mesmo que fundada pela O.T.O. que por sua vez veio da maçonaria) o Grande Arquiteto do Universo que eles dizem acreditar (GADU), não é Deus, e talvez seja esse referido Baal ou os nicolaítas do livro de Apocalipse, até porque outras horas seus Deus pode ser conhecido pelo nome Jahbulon como uma união dos deuses Jeová, Baal e Osiris, segundo Jasper Ridley. O Curioso é que abriu-se mais recentemente um rito para aos ateus, o que no entanto o fato de não se acreditar em Deus ou no demônio, não muda o fato de que esteja servindo ao Diabo.
A sodomia é uma velha conhecida da humanidade, muitas vezes associada a quedas de civilizações a exemplo da própria Sodoma e Gomorra pelos nível de corrupção extremo, e precursora do dilúvio. Em 1533 a Inglaterra atribuiu a primeira legislação civil contra sodomia, a Buggery Act 1533; 25 Hen. VIII c. 6 durante o reino de Henrique VIII, criada pelo Parlamento, sendo tais infrações tratadas num tribunal eclesiástico como "ato sexual contra natura, contra a vontade de Deus e do homem" e posteriormente traição (1540) mesmo que posteriormente apenas atribuída ao sexo anal e bestialidade (temores de relações de cunho selvagem ligadas ao demônio), sendo passível de enforcamento, sendo, porém, abolida em 1861. Já em Portugal a primeira legislação surgiu com as Ordenações Afonsinas onde é exemplificada como:

"Sobre todos os pecados, bem parece ser o mais torpe, sujo e desonesto o pecado de Sodomia, e não é achado um outro tão aborrecido ante a Deus e o mundo, pois por ele não somente é feita ofensa ao Criador da natureza, que é Deus, mais ainda se pode dizer, que toda a natureza criada, assim celestial como humana, é grandemente ofendida: somente falando os homens neste pecado, sem outro ato algum, tão grande é o seu aborrecimento que o ar não o pode sofrer, mas naturalmente fica corrompido e perde sua natural virtude. Por este pecado lançou Deus o dilúvio sobre a terra, quando mandou a Noé fazer uma arca, em que escapasse ele e toda sua geração, porque reformou o mundo de novo; e por este pecado sorveu as cidades de Sodoma e Gomorra; por este pecado foi destruída a Ordem dos Templários por toda a Cristandade em um dia. E porque segundo a qualidade do pecado, assim deve ser punido: porém mandamos e pomos por lei geral, que todo homem que tal pecado fizer, por qualquer guisa que ser possa, seja queimado e feito pelo fogo em pó, por tal que já nunca de seu e corpo e sepultura possa ser ouvida memória."
— Livro V, Título XVII - "Dos que cometem pecado de sodomia

Não somente a sodomia, mas termos como Arsenokoitai ligam-se a um tipo de prostituição cultual sendo sodômica e(ou) homossexual (especialmente), tão presente naqueles tempos onde pessoas chegam a ser vendidas para este tipo de prática a templos pagãos de Dionísio, Baal e Diana onde muitas vezes homens serviam como sacertotes sexuais numa espécie de idolatria orgiástica, ou seja, o sexo deixa valores meramente antropológicos-socais e reprodutores e torna-se idolatria, e por isso acabara sendo tida como pecado a prática fora do casamento no povo de Israel se estendendo aos costumes doutrinários do cristianismo, sendo referido em círculos ocultistas de 'magia sexual' onde se liga muitas vezes a divindades fálicas como Baphomet, paganismo. O fator crucial que isto determinava era o fato de ser tido como estatuto entre os canaanitas e egípcios, ou seja, uma normal praticamente obrigatória, mesmo que suprimido em grande parte pelo catolicismo no mundo ocidental séculos mais tarde, mesmo que sob tais aspectos atualmente sejam apenas relativas a práticas consideradas do submundo onde se encontra com o mito de Hades, mas quando obrigado sendo previsto em lei como criminoso a exemplo do estupro, por exemplo. Sob este aspecto, livros como Romanos 1, discrimina não o homossexual em si, mas sim a pratica idolátrica e ritual desta, não bastando ser considerado antinatural, e justamente tal pratica homossexual não é aceita como parte da doutrina cristã, não homofobia.

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