quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Conspiração não é teoria

Anos atrás ao visitar o site do Pentágono (DIA - Defense Inteligence Agency) procurei o departamento de informação e através da ata FOIA de liberdade de informação solicitei por e-mail se haveriam documentos relacionados ao meu nome. Apesar de ter sido feito inocentemente o pedido - por curiosidade - a resposta fora um sim. Então segui com o procedimento de solicitar a liberação dos documentos por carta, porém, alegadamente a correspondência jamais chegou ao destino alegadamente por eles. Isso aconteceu uns dois anos antes do escândalo do Wikileaks e de Edward Snowden e me pareceu um precursor notável.
Desde que as torres gêmeas caíram no fatídico 11/9 o que era teoria da conspiração tornou-se fato, evidências de que era um trabalho interno fora defendida por inúmeros cientistas. Comprovou-se também os interesses da CIA em favorecer a ditadura no Brasil na década de 60, e com os escândalos virtuais de furto de informação da Petrobras e sabotagem em Alcântara se comprovaram. Mesmo o investimento secreto da CIA no ISIS demonstra uma prostituição política imoral e infame que parece perpetuar cada movimento da Jihad especialmente do ISIS. Mesmo o jornal Charlie Hebdo apresenta coincidências suspeitas, como ter sido comprado pelos Rotchild pouco antes dos atentados, família costumeiras em rodas de conspiração. Mais recentemente horas antes do ISIS incinerar um prisioneiro dentro de uma cela Katy Perry dava um show no intervalo do Super Bownl conclamando um sacrifício de fogo depois abertamente pedido por ela no Twitter.
Ainda que estes últimos casos tenham aspectos de apenas suspeita, todos estamos fardos de uma governança arbitrária e prostituída moralmente. Queremos que o Estado Orwelliano de vigilância fique apenas na ficção pois a única coisa que trás segurança é a o próprio poder, de quem o promove.
O sentimento elitista de exclusividade pra si é essencialmente arrogante e de exclusão para outrem, um contrassenso, pois é uma variação mais prepotente do individualismo que prezam que todos o mais deve ser coletivizado. A elite ao se denominar superior escolhida sem sinais, prodígios e milagres ou eleição popular se tornou uma fonte de discriminação, ganância e ódio que são simultaneamente o problema do mundo e dos abismos sociais a aspirar a dominação exclusiva. Somente os 'baixos', que são maioria, como Orwell determinava, são os que compreendem o dano que provocam estes e capazes de maquinar uma sociedade realmente mais justa - que é a imparcial - desde que não se tornem os Altos. O efeito que chamo de balança em desequilíbrio.