sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Protocolos de Sião: Uma cronologia

Ainda que atualmente a ideia de conspirações tenham se distorcido devido a arrogância de seus seguidores, inescusável que sua origem fora concebida por gênios inquestionáveis mas que essencialmente prova mais uma vez que é o conhecimento a arma mais poderosa do mundo, o mesmo segue a proposta dos Protocolos dos Sábios de Sião.

Primeiramente que me passou em mente é que os Protocolos dos Sábios de Sião não são de autoria maçônica, um documento desse tipo nunca vazaria deles, o que me leva aos jesuítas que o redigiram embasado em conhecimento que tinham deles e tanto que aparentemente alguns na internet se atribuem a ele - ainda que nunca revelem sua identidade o que é suspeito - assim como posteriormente se atribuiu a movimento sionistas dos judeus.

Ainda que não tenha provas da veracidade das afirmações narradas no documento redigido na Asia num período próximo a de Karl Max - não por coincidência creio eu - se alinham a muitas coisas que acontecem hoje em dia e até mesmo com o que insistem em fazer comigo. Mas que sobretudo sendo os Jesuítas os autores conseguiram êxito, estes homens sem dúvida rivalizam muito com os maçons, a fonte de seus conhecimentos são de décadas de inquisições de livros e conhecimentos apreendidos tanto que fora um ex-jesuíta, Adam Weishaupt, que possuindo livros de conhecimentos babilônicos que criou os Illumminttis que fora justamente o maior golpe aplicado contra os jesuítas, justamente por um deles!

Adam Weishaupt percebeu que era mais proveitoso ter uma instituição invisível (os illuminatis) que tornaria-se um alvo de impossível atingir ao contrário dos jesuítas como instituição existente, e justamente com o que aprendeu com eles utilizou contra os seus próprios irmãos anteriores.

Os conceitos iluministas se tornaram tão influentes que se infiltraram na maçonaria e tantas outras sociedades chegando a seu topo e se dissolvendo como instituição. Todavia apesar da habilidade deste homem astucioso o irrecusável a marca jesuíta no mundo, eram hábeis astrônomos - os melhores - e criaram e fundaram inúmeras cidades em todo novo mundo com as grandes navegações, no Brasil, São Paulo é uma destas. Os Jesuítas enfraqueceram posteriormente, creio por este golpe, e se dissolveu, mas retornaram e tem não por acaso um Papa no poder. Mas ainda não compreendo como algo assim tão poderoso parece ter perdido a força hoje em dia, não me faz sentido, o que me leva a uma peça restante do quebra-cabeças de intrigas seculares.

Capas dos Protocolos de Sião em outros países o qual 
chegou a ser publicado.

O que permanece óbvio pra mim é, quais eram os livros de Adam, o que haviam neles, qual era seus autores? Me fascina os conhecimentos que os Jesuítas possuíam e que explica seu sucesso histórico, ainda que seja evidente ao caso de Adam que alguns tenham se corrompido por eles. Mas Adam e seus meios ao nega-los demonstravam amoralidade, imagina-se o fim. A luz na medida certa revela, quando demais cega, quando mal colocada cria sombras...

Proibido e inúmeros países, os infames Protocolos dos Sábios de Sião parece proclamar uma conspiração global irresponsável e imoral por judeus e maçons e que curiosamente precedeu a revolução comunista baseada nos escritos de um judeu, Karl Marx. Abaixo segue uma cronologia dos infâmes documentos que fomentaram o antissemitismo do III Reich:

1868
O escritor prussiano Hermann Goedsche, anti-semita que covardemente escrevia sob o pseudônimo de Sir John Retcliffe, publica o romance Biarritz, com uma trama em que representantes das antigas Doze Tribos de Israel (dez delas não mais existentes desde o século VI antes da Era Comum...), se reúnem secretamente no Cemitério Judaico de Praga para conspirar. O livro de Goedsche, assim como o de Joly, continha idéias que foram incorporadas nas inverdades dos Protocolos.

1897-1899
Não se sabe exatamente quem escreveu Os Protocolos, mas a maior parte dos especialistas acredita o mais provável é a de que o texto tenha sido “encomendado” e produzido sob as ordens de Pyotr Rachovsky, chefe da Divisão Estrangeira no escritório da Polícia Secreta Russa (Okhrana) em Paris, durante o período czarista.

1903
Uma versão resumida dos Protocolos é publicada em São Petersburgo, Rússia, pelo jornal Znamya, A Bandeira.

1905
Sergei Nilus, místico anti-semita russo, inclui o texto dos Protocolos como um apêndice a seu livro, "Os Grandes e os Pequenos: A Vinda do Anticristo e o Domínio de Satã na Terra” . Em 1917 Nilus publica quatro edições dos Protocolos na Rússia.

1920
É lançada na Alemanha a primeira edição dos Protocolos não escrita no idioma russo.

1920
Os Protocolos são publicados na Polônia, França, Inglaterra,e Estados Unidos. Estas edições culpam conspiradores judeus pela Revolução Russa, e chamam atenção para o bolchevismo que nesta época se espalhava entre operários e intelectuais ocidentais.

1920
Lucien Wolf, jornalista e diplomata britânico, publica o livro que reúne uma coleção de seus artigos sobre o anti-semitismo, intitulado O Fantasma Judeu e os Protocolos Forjados dos Sábios Instruídos de Sião, o qual denuncia Os Protocolos como plágio fraudulento.

1920
O jornal Dearborn Independent, de propriedade do magnata dos automóveis Henry Ford, publica O Judeu Internacional, versão americanizada dos Protocolos, que é traduzido para mais de doze idiomas.

16 a 18 de agosto de 1921
O jornalista britânico Phillip Graves denuncia Os Protocolos como plágio em uma série de artigos para o jornal londrino Times.

1921
O repórter Herman Bernstein, do jornal New York Herald, publica “A História de uma Mentira: Os Protocolos dos Sábios de Sião”, informando pela primeira vez ao público norte-americano sobre sobre a fraudulência dos Protocolos.

1923
Alfred Rosenberg, um dos criadores do credo ideológico nazista, tais como a superioridade racial alemã, escreve “Os Protocolos dos Sábios de Sião e a Política Mundial Judaica”. O livro de Rosenberg tem enorme sucesso, necessitando três re-edições no mesmo ano.

1924
Benjamin Segel, jornalista alemão judeu, em seu trabalho “Os Protocolos dos Sábios de Sião Examinados Criticamente” denuncia Os Protocolos como falsificações.

1924
Joseph Goebbels, futuro Ministro da Propaganda Nazista e do Esclarecimento Popular, escreve em seu diário: “Acredito que Os Protocolos dos Sábios de Sião sejam uma falsificação... [Entretanto,] mesmo não acreditando na veracidade dos fatos apresentados nos Protocolos, acredito no seu fundamento”.

1925-26
Em seu tratado, Mein Kampf, Minha Luta, Hitler escreve: “Até que ponto toda a existência deste povo é baseada em uma mentira constante, é demonstrado nos Protocolos dos Sábios de Sião, imensamente odiados pelos judeus... No momento em que este livro tornar-se propriedade comum de um povo, a ameaça judaica pode ser considerada como extinta”.

1927
Henry Ford escreve um pedido oficial de desculpas por ter publicado Os Protocolos, os quais ele admite serem “falsificações grosseiras”. Ford ordena que os exemplares restantes de seu livro “O Judeu Internacional” sejam queimados e que as editoras estrangeiras parem de publicá-lo. As editoras estrangeiras ignoram as instruções de Ford”.

1933
Os nazistas sobem ao poder na Alemanha. O Partido Nazista publica pelo menos 23 edições dos Protocolos antes do início da Segunda Guerra Mundial.

1935
Um tribunal de Berna, na Suíça, condena um grupo de nazistas suíços acusados de distribuir Os Protocolos em uma manifestação pró-nazista. Walter Meyer, o juiz que presidia o tribunal, referiu-se aos Protocolos como “absurdos sem sentido”.

1938
O padre Charles E. Coughlin, conhecido como “O sacerdote do rádio” nos Estados Unidos, publica Os Protocolos em série no seu jornal “Justiça Social.”

1943
Uma edição dos Protocolos é publicada na Polônia, ocupada pela Alemanha.

1964
O Comitê Judiciário do Senado Norte-Americano apresenta um relatório intitulado “Os Protocolos dos Sábios de Sião: Um Documento Histórico “Fabricado”. O comitê conclui: “O subcomitê acredita que os divulgadores dos Protocolos estão a difundir um preconceito não americano, disseminando ódio e divergência no seio de nosso povo”.

1974
Os Protocolos são publicados na Índia sob o título de “Conspiração Internacional Contra os Indianos”.

1985
Uma edição em inglês dos Protocolos, publicada pela Organização de Propagação Islâmica, é lançada no Irã.

1988
O Artigo 32 do Pacto do Movimento de Resistência Islâmica (HAMAS) diz: “O plano sionista não tem limites. Após a Palestina, os sionistas desejam expandir do Nilo até o Eufrates. Quando eles tiverem digerido a região que dominaram, eles desejarão uma expansão ainda maior, e assim por diante. O plano deles está manifesto nos Protocolos dos Sábios de Sião, e sua presente conduta é a maior prova do que estamos declarando”.

1993
Na Rúusia, no julgamento da Pamyat, organização russa ultra-nacionalista que publicou os Protocolos em 1992, a corte declarou que Os Protocolos são uma fraude.

2002
os Estados Unidos aprovou uma resolução que proibisse a legitimação dos Protocolos por televisões não somente árabes.

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